Quando acaba…

Posted by: Carolina Pain on: 27/09/2007

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   Filmes de comédia romântica, potes de sorvete, banho de loja e horas ao telefone com uma amiga. Isso faz a mulher se sentir bem quando um relaciomamento acaba? Algumas ainda acreditam que sim, outras seguem as táticas masculinas e saem para encher a cara com ou sem os amigos, sem excluir as que se enfiam em revistas femininas ou livros de auto-ajuda para tentar ser mais feliz e se valorizar mesmo longe do príncipe encantado.

  O problema é que uma hora saímos do shopping, vamos embora do bar, o sorvete acaba e o filme termina. Isso acontece geralmente enquanto estamos voltando para casa ou já deitadas prontas para dormir (ou pelo menos tentar). A hora em que nenhum desses milagrosos métodos funcionam, você se olha no espelho com o sapato novo e pensa no quanto ele ficaria muito mais legal naquele jantar da semana passada em que seu ex estava com uma blusa da cor do seu novo pertence.

  Agora, não paramos para pensar que não são somente as mulheres que passam por isso, os homens também sentem, por mais estranho que isso pareça. O que acontece é que muitas mulheres acabam demonstrando muito mais esses sentimentos em público. Já a procura por psicólogos, para falar dos relacionamentos e seus problemas são muito equivalentes, tanto para homens quanto mulheres, o que prova que eles também sentem, mas se chorarem no ombro do amigo enquando estiverem sóbreos eles serão tachados de diversos apelidos que não compete a mim citar.

  Não existem revistas masculinas que ajudam os homens nessas horas e, as femininas não ajudam muito também as mulheres, porque desde quando “ser mais você mesma” e “jamais chorar na frente dele AMIGA” resolvem realmente o que sentimos. Talvéz falte certa valorização da mulher mesmo, mas não por parte masculina e sim por parte de revistas e programas televisivos que nos deixam numa posição de sexo totalmente vulnerável e frágil… isso sem falar nas próprias mulheres, e toda uma cultura pré estabelecida.

  Por que não pensamos em lutar mesmo pelo o que queremos ou simplismente reavaliar se realmente, por mais triste que seja, se esse fim não será bom para o futuro de ambos? Colocar na balança os dias, meses ou até mesmo anos que os dois brigaram mais do que curtiram e até mesmo até que ponto você só está chorando porque acabou o comodismo de ter alguém, mesmo que para xingar nos momentos de raiva ou para acompanhar num almoço de família.

  São questões delicadas e tratadas de maneiras muito superfluas na maioria das vezes. Os amigos e familiares ajudam bastante, os conselhos são melhores pois eles nos conhecem, sabem a vida que levávamos (estes mesmos amigos que deixamos de lado quando iniciamos o namoro falido) e o que nos tocam pra frente. Ajuda de psicologos e especialistas também ajuda, mas para chegar neste ponto é porque você realmente está mal e quanto aos conselhos… bom, esses são bons para serem dosados e consumidos com moderação, pois acidentes também acontecem nos casos amororos.

  Por via das dúvidas relaxe, pense, ligue, chore, coloque sua calcinha bege e tenha em você o maior momento de intimidade do mundo, a que só você pode ver! Curta sua depressão, veja até que ponto você se tornou insuportável por causa do mesmo assunto e bola para a frente, amanhã talvez você mal lembre do nome daquele de um dia foi seu… o que mesmo?

Só para não passar batido um brinde!

“Quando bebo vejo no fundo do copo a imagem do homem amado, morre afogado desgraçado”